quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A todos os Portugueses contra os refugiados

Envergonham-me. Amigos meus contra também incluídos.
É a verdade.
Desculpem esbanjar-vos a verdade na cara, mas são uns egoístas do cara* e espero que a vossa vida, se for má, pobre e mesquinha, continue pobre, má e mesquinha. Se não o for, que se torne. É puro egoísmo querer uma vida melhor para nós e ser contra quem quer, apenas, viver.
Não consigo não ficar sensibilizada. Não consigo não chorar. É a vida real, não é um filme (sabem disso certo?).
E deixem-se lá de teorias da conspiração.
Toda a minha admiração a todos os Portugueses que conseguem ir ajudar.

E esta é só uma das histórias...

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Aliexpress, here I go

Pronto. É oficial. Realizei a minha primeiro compra via Aliexpress.
Não é a minha primeira compra online.
Mas odeio fazer compras a crédito. Fica sempre aquele mede residente de que algum cavalo de tróia esteja metido por aqui.
Faltam aproximadamente, entre 5 a 30 dias para aquilo chegar.
Vi algumas dicas antes de fazer a compra. Estou com algum medo principalmente no que diz respeito ao tamanho. Se aquilo correr bem, considero fazer uma conta Paypal. Pela segurança, principalmente.
Depois logo conto como é que isto correu.

Estava entre este dois, mandei vir o da direita. É ou não é giro? ;p

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Há dias assim


Onde só me apetece pôr a cabeça dentro de um aquário e ficar lá.
Até existir.

Nós, mulheres

Cada vez mais, e ainda bem, que a nossa sociedade alerta para o preconceito. Figuras públicas dão a cara. Magras ou não. Não interessa. A mais polémica e recente foi Jessica Athaide. Que depois de um desfile foi alegadamente chamada de gorda. Depois disso escreveu um texto, em como nós mulheres somos más, umas com as outras. E é a mais pura das verdades, confesso. Eu, magra, também já comentei sobre outras mulheres. Não vos vou dar nenhuma hiprocrisia marada. Confesso, não tanto sobre peso, mas sobre a roupa que escolhem para o seu peso. E não acho que nao tenha razão. Cada mulher é uma mulher, e cada uma de nós tem roupas que lhe assentam bem e outras mal.
Sabem a adolescência? Aquele período em que o nosso corpo cresce devagar devagarinho, ao pé de outros adolescentes, a maioria com mentes mázinhas mázinhas. São as hormonas, talvez.
Eu era magrinha magrinha. Fui chamada de palita, tábua, etc etc. Também fui chamada de anorética. Apesar de não, nunca o ter sido. Sempre gostei de comer. Simplesmente, o meu metabolismo é um pouquinho mais rápido que a média, e sempre tive uma bruta dificuldade em engordar. Ainda hoje - apresento-vos uma rapariga de 23 anos que veste roupas de quando tinha 14! E é na boa - poupo bué dinheiro e vai na baila as cenas voltam a estar na moda. 

A cena é... tanto se fala, tanto se fala e nada se diz. E nada muda. Foi lançada uma campanha pela Victoria Secrets com pessoas magras. Vai de lançar uma contra resposta com pessoas gordas.
E atenção, que aqui magras e gordas estão escritos apenas para sermos diretos ao assunto. Porque, honestamente, as 'magras' não são assim tão magras quanto isso. Estão bem. E as 'gordas' também não acho que as possa chamar assim. Vá, estão acima da média do peso.
Mas isto também foi só um aparte, para não me chamarem já milhentos nomes.

As nossas crianças são criticadas por tudo. Pela cor da pele, pelo facto de usarem óculos, aparelho, serem gordas ou magras, não terem roupas de marca... As crianças são mázinhas umas com as outras. Cabe aos pais educá-las. E cabe à sociedade dizer-te:
Ser diferente é normal. Então, por favor, parem de utilizar campanhas onde precisam de ofender as mulheres que não pertencem à classe que estão a defender. Somos todas mulheres caramba.
A lingerie foi feita em todos os tamanhos, great! Então usem mulheres de todos os tamanhos dahh!

E por favor, tirem de lado os distúrbios alimentares daqui, que essa é outra história. É como disse. Há roupa de todos os tamanhos (ou devia) e lingerie. Tal como existem mulheres de todos os tamanhos. E dificuldades enormes em engordar ou emagrecer. Mas se nos sentirmos um niquinho melhores connosco mesmas, se nos sentirmos um niquinho mais bonitas (a lingerie tem esse poder), então o processo, independentemente de qual, será muito mais fácil. A auto-estima das mulheres será mais elevada. E finalmente, vão deixar de se olhar a si mesmas como os outros as olham, e começarem-se a olhar por aquilo que são realmente.

Prevejo uma queda na violência doméstica a pique. Mas isso fica para outro dia.


Campanha publicitária da marca de lingerie Lane Bryant em resposta à campanha realizada pela Victoria's Secret.


quinta-feira, 2 de abril de 2015

Don't ask why

Confesso, pessoas que não sorriem em fotos não me metem confiança.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Le food aka comida online

Confesso, faz-me muita impressão as pessoas pararem a vida, literalmente, dizerem-me ' olha, importas-te de te chegar para lá', tirarem uma fotografia, publicarem-na online, claro, e continuarmos como se nada fosse.
Faz-me impressão.
É comida, é para comer.
A sério que é.
Mas já que quero muito dar a minha opinião, apesar de ninguém me estar a pedir nada. . .
É o nosso mal enquanto sociedade. Estamos sempre mais preocupados com o que o resto do mundo pensa de nós, que nos esquecemos de viver as coisas. Mas viver à séria. A 100%. Não a 50%, porque primeiro, para me sentir bem comigo mesmo, tenho que partilhar o que faço online.


domingo, 29 de março de 2015

É na adolescência que nos definimos. Que quase nos forçam para nos definirmos. So they say.
Depois ei! A adolescência passou. E tu dás por ti ainda a tentar definir-te a ti mesmo. Dás por ti a mudares um pouco cada ano que passa. Porque todos os anos os dias passam, e todos os dias são diferentes. E quando não o são, são um aborrecimento do catano.
Portanto talvez seja isso que estou a tentar dizer. Que nunca nos definimos. Nunca sabemos quem somos a 100%. Mas que conseguimos conhecer o nosso eu melhor, todas as vezes que puxamos por ele, saltamos aquela barreira, e tentamos fazer algo diferente.
E confesso. Estou com um medo de morte de não conseguir. De novo. E eu sei o que vem a seguir. E não consigo evitar ser negativa. Mas prometo que vou tentar empurrar-me para o lado positivo o máximo que conseguir.

Hora de verão, here we go.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Passou a turbulência. E contudo ainda tenho a cabeça agitada, num vaivém, o corpo mole e os olhos semi-abertos. Contudo, levanto a cabeça, bebo um copo de água, e preparo-me o mais que posso para o trabalho que aí vem. Vem sempre trabalho, é verdade. Mas há trabalhos e trabalhos. Trabalhos que nos agarram de coração, onde vamos de mãos dadas e às vezes com ele às costas se preciso. E trabalhos que nos puxam, mas para baixo. E é aí que eu entro a respirar bem fundo. BEM fundo.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Que venha o que tiver de vir?

Sabem aquela frase 'Deus escreve direito por linhas tortas' ?
Estou com o coração nela.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Bom Fim-De-Semana


Bom Fim-De-Semana!

Porque eu já não venho sexta e vou domingo. Porque já estou de férias. Porque tenho um trabalho para entregar até quarta-feira e embora não tenha quase nada feito e, embora ninguém me queira dar dados para o meu interessantíssimo projeto de investigação, isso não interessa nada porque é fim-de-semana, e eu vou estar contigo daqui a umas horitas e estou de férias e não acordei hoje às 6h da manhã, nem vou ter que acordar às 6h da manhã segunda-feira!
E agora vou desfazer as minhas muitas malas, limpar a casa à minha doce mãe como se não houvesse amanhã, e fazer-lhe o almoço. Mas estou de tão bom humor hoje, que só sei que já não tenho mais estágio nenhum, e que já passou, e passou bem, muito bem.

Pfff! Bom fim de semana! Descansem muitooo



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Da boa vontade

Gosto de gente assim sabem?
De gente que não se cinge àquilo para que é pago.
Gente que faz o que pode no sentido de levar as coisas avante! D'as melhorar! Que de certa forma dê uma pancadinha no mundo para que rode no sentido certo.
Gente sem medo, sem preguiças, sem ressentimentos e principalmente, gente de boa vontade.
Porque já diz a minha avó. Quando se tem boa vontade, tem-se tudo.
Não sou das pessoas com a maior boa vontade que já vi.
Mas confesso que odeio fazer mal as coisas. Se é para fazer, que seja bem feito.
E tenho aprendido, que se posso fazer mais, devo fazer e pronto.
Porque "se toda a gente fosse um pouco assim"... E as coisas têm que começar nos bons exemplos.
Parar de pensar que somos formatados para fazer uma coisa dentro de um quadradinho. Não somos. Podemos romper arestas.


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Ser Portuguesa aos 22

Tenho pensado nisto ultimamente, nisto de ser Portuguesa.
Se é bom ou mau. Se por um lado tenho tanta vergonha em o ser, se calhar tenho muita sorte.
Mas se antes gostava muito do meu país, de viver cá, hoje já não gosto.
Não gosto que cultivem esperança nos jovens e lhes cortem as asas antes de levantarem voô. Que me digam para emigrar, mas que o interior precisa de gente nova. Que não me deixem prosseguir com a minha investigação de final de curso, mas que os Portugueses são dos melhores investigadores que este Mundo tem. Que o Inglês seja obrigatório, não com o intuito primário de educar, mas de educar para que saibam falar outra língua e ter maior facilidade na emigração. Mas precisamos de jovens. Que se preze a construção de um estádio de futebol ao aumento de estruturas hospitalares. Que este país não conheça o significado da prevenção e prefira apostar no tratamento - de alguma forma acham que lhes traz mais fundos.
Não gosto de pensar que um dia, daqui a 40 anos, posso estar na situação da maioria dos nossos reformados, com uma reforma de 100 e poucos euros, direccionada quase inteiramente para medicamentos que precise, depois de anos e anos a contribuir para as despesas de um estado que preferiu gastar os meus trocos na promoção do turismo, ou do futebol, que na saúde e educação do seu povo. Ou sozinha, com os meus filhos a km de distância - porque para viverem, (e falo em viver, não sobreviver), foram obrigados a sair deste país, para um país que embora não os tenha gerado, abraçou-os o máximo que conseguiu.

Porque infelizmente, temos esta pequena mente, de que para sermos grandes, temos que mostrar primeiro aos outros que o somos.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Da sorte

Não quero ser aquela miúda lamechas que sempre gozei. Não quero dizer que as coisas vão ser de uma certa forma - nunca o são. Que vamos ser felizes para sempre. Ficar sempre juntos. Sempre. Não gosto da palavra sempre. É como o nunca. São as palavras mais traiçoeiras que conheço. A única certeza é mesmo o presente. E agora, neste momento, eu quero ficar contigo. Quero ficar contigo no futuro. Não sei se vai acontecer. Gostava que sim.
Não sei como é que a nossa história está a ser escrita. Não é que sejam tudo rosas e mel. Mas somos nós. E gosto tanto mas tanto de nós. Não de mim, não de ti. Mas de nós.
Do desabafo ao fim do dia. Do amor. Do calor que emitimos. Dessa energia boa.
Das pequeninas coisas que vamos fazendo.
De saber a sorte que temos.

Não sei se vai durar para sempre.
Mas espero bem que sim. Queria muito.


segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Pequeno desejo para o resto da vida, ok?

Há coisas que por muito que tente, não consigo bem entender.
Quer boas, quer más. Se bem que as más normalmente têm sempre uma explicação de componente financeira. Mas não queria ir por aí. Porque não foi por isso que me apeteceu escrever isto.
Há peças em mim que vão acordando. Há medida que cresço, que conheço mais coisas e que dou por mim a descobrir novos sentimentos, elas acordam. É como se sempre as conhecesse. Mas nunca as tivesse visto em mim mesma.
O meu pequenino vai fazer dois anos. Sou só a madrinha e tia babada. Aquela que tem paciência quando os pais estão pelos fios dos cabelos, fartos dos choros e birras. Aquela que QUER adormecer o pequeno. E juro que não me importo de estar uma tarde inteira com ele a brincar. E também é ele o único que tolero que me acorde meio aos gritos. 
Só quero que ele cresça bem. Quero mesmo.


sábado, 3 de janeiro de 2015

Ano Novo

O ano novo é como um ponto de viragem. Uma nova oportunidade de começar tudo de novo. Uma brisa fresca. Uma pequenina esperança a que nos agarramos logo. E agarramos o melhor que conseguimos.
Não que de repente todo o nosso ser ganhe um gesto de mudança. Nada disso.
Mas parece que ganhamos um gesto de motivação. Pronto a empurrar-nos um pouquinho para a frente. Ou que nos permita sonhar um pouquinho mais. Que nos é oficialmente concedida permissão para virar costas ao passado e recomeçar de onde caímos.
Costumam dizer '365 new days - 365 new stories to live'.
E estou mesmo pronta para 365 boas histórias.