sábado, 31 de janeiro de 2015

Da sorte

Não quero ser aquela miúda lamechas que sempre gozei. Não quero dizer que as coisas vão ser de uma certa forma - nunca o são. Que vamos ser felizes para sempre. Ficar sempre juntos. Sempre. Não gosto da palavra sempre. É como o nunca. São as palavras mais traiçoeiras que conheço. A única certeza é mesmo o presente. E agora, neste momento, eu quero ficar contigo. Quero ficar contigo no futuro. Não sei se vai acontecer. Gostava que sim.
Não sei como é que a nossa história está a ser escrita. Não é que sejam tudo rosas e mel. Mas somos nós. E gosto tanto mas tanto de nós. Não de mim, não de ti. Mas de nós.
Do desabafo ao fim do dia. Do amor. Do calor que emitimos. Dessa energia boa.
Das pequeninas coisas que vamos fazendo.
De saber a sorte que temos.

Não sei se vai durar para sempre.
Mas espero bem que sim. Queria muito.


segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Pequeno desejo para o resto da vida, ok?

Há coisas que por muito que tente, não consigo bem entender.
Quer boas, quer más. Se bem que as más normalmente têm sempre uma explicação de componente financeira. Mas não queria ir por aí. Porque não foi por isso que me apeteceu escrever isto.
Há peças em mim que vão acordando. Há medida que cresço, que conheço mais coisas e que dou por mim a descobrir novos sentimentos, elas acordam. É como se sempre as conhecesse. Mas nunca as tivesse visto em mim mesma.
O meu pequenino vai fazer dois anos. Sou só a madrinha e tia babada. Aquela que tem paciência quando os pais estão pelos fios dos cabelos, fartos dos choros e birras. Aquela que QUER adormecer o pequeno. E juro que não me importo de estar uma tarde inteira com ele a brincar. E também é ele o único que tolero que me acorde meio aos gritos. 
Só quero que ele cresça bem. Quero mesmo.


sábado, 3 de janeiro de 2015

Ano Novo

O ano novo é como um ponto de viragem. Uma nova oportunidade de começar tudo de novo. Uma brisa fresca. Uma pequenina esperança a que nos agarramos logo. E agarramos o melhor que conseguimos.
Não que de repente todo o nosso ser ganhe um gesto de mudança. Nada disso.
Mas parece que ganhamos um gesto de motivação. Pronto a empurrar-nos um pouquinho para a frente. Ou que nos permita sonhar um pouquinho mais. Que nos é oficialmente concedida permissão para virar costas ao passado e recomeçar de onde caímos.
Costumam dizer '365 new days - 365 new stories to live'.
E estou mesmo pronta para 365 boas histórias.