sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Passou a turbulência. E contudo ainda tenho a cabeça agitada, num vaivém, o corpo mole e os olhos semi-abertos. Contudo, levanto a cabeça, bebo um copo de água, e preparo-me o mais que posso para o trabalho que aí vem. Vem sempre trabalho, é verdade. Mas há trabalhos e trabalhos. Trabalhos que nos agarram de coração, onde vamos de mãos dadas e às vezes com ele às costas se preciso. E trabalhos que nos puxam, mas para baixo. E é aí que eu entro a respirar bem fundo. BEM fundo.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Que venha o que tiver de vir?

Sabem aquela frase 'Deus escreve direito por linhas tortas' ?
Estou com o coração nela.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Bom Fim-De-Semana


Bom Fim-De-Semana!

Porque eu já não venho sexta e vou domingo. Porque já estou de férias. Porque tenho um trabalho para entregar até quarta-feira e embora não tenha quase nada feito e, embora ninguém me queira dar dados para o meu interessantíssimo projeto de investigação, isso não interessa nada porque é fim-de-semana, e eu vou estar contigo daqui a umas horitas e estou de férias e não acordei hoje às 6h da manhã, nem vou ter que acordar às 6h da manhã segunda-feira!
E agora vou desfazer as minhas muitas malas, limpar a casa à minha doce mãe como se não houvesse amanhã, e fazer-lhe o almoço. Mas estou de tão bom humor hoje, que só sei que já não tenho mais estágio nenhum, e que já passou, e passou bem, muito bem.

Pfff! Bom fim de semana! Descansem muitooo



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Da boa vontade

Gosto de gente assim sabem?
De gente que não se cinge àquilo para que é pago.
Gente que faz o que pode no sentido de levar as coisas avante! D'as melhorar! Que de certa forma dê uma pancadinha no mundo para que rode no sentido certo.
Gente sem medo, sem preguiças, sem ressentimentos e principalmente, gente de boa vontade.
Porque já diz a minha avó. Quando se tem boa vontade, tem-se tudo.
Não sou das pessoas com a maior boa vontade que já vi.
Mas confesso que odeio fazer mal as coisas. Se é para fazer, que seja bem feito.
E tenho aprendido, que se posso fazer mais, devo fazer e pronto.
Porque "se toda a gente fosse um pouco assim"... E as coisas têm que começar nos bons exemplos.
Parar de pensar que somos formatados para fazer uma coisa dentro de um quadradinho. Não somos. Podemos romper arestas.


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Ser Portuguesa aos 22

Tenho pensado nisto ultimamente, nisto de ser Portuguesa.
Se é bom ou mau. Se por um lado tenho tanta vergonha em o ser, se calhar tenho muita sorte.
Mas se antes gostava muito do meu país, de viver cá, hoje já não gosto.
Não gosto que cultivem esperança nos jovens e lhes cortem as asas antes de levantarem voô. Que me digam para emigrar, mas que o interior precisa de gente nova. Que não me deixem prosseguir com a minha investigação de final de curso, mas que os Portugueses são dos melhores investigadores que este Mundo tem. Que o Inglês seja obrigatório, não com o intuito primário de educar, mas de educar para que saibam falar outra língua e ter maior facilidade na emigração. Mas precisamos de jovens. Que se preze a construção de um estádio de futebol ao aumento de estruturas hospitalares. Que este país não conheça o significado da prevenção e prefira apostar no tratamento - de alguma forma acham que lhes traz mais fundos.
Não gosto de pensar que um dia, daqui a 40 anos, posso estar na situação da maioria dos nossos reformados, com uma reforma de 100 e poucos euros, direccionada quase inteiramente para medicamentos que precise, depois de anos e anos a contribuir para as despesas de um estado que preferiu gastar os meus trocos na promoção do turismo, ou do futebol, que na saúde e educação do seu povo. Ou sozinha, com os meus filhos a km de distância - porque para viverem, (e falo em viver, não sobreviver), foram obrigados a sair deste país, para um país que embora não os tenha gerado, abraçou-os o máximo que conseguiu.

Porque infelizmente, temos esta pequena mente, de que para sermos grandes, temos que mostrar primeiro aos outros que o somos.