quarta-feira, 6 de julho de 2011

Easy A, ou o filme que me relembrou da falta de romantismo.

Easy A, começa por dizer que não é um filme igual aos outros (bullshit!) .
É uma comédia romântica. Normal. Boa para descontrair.

O que me relembrou neste filme, foi quando a "Olive" começou a falar da falta de romantismo que há hoje em dia. True. Tal como ela mesma pergunta, que é feito daquele, encostado no carro, a segurar um rádio e a cantar em baixo da nossa janela?

Então e as cartas? Parece que levantaram vôo por completo...

Hoje em dia é tudo muito à base de sms's. Eu tenho uma amiga, a R. que anda às mensagens com o T. à quase 6 meses. Já se "declararam" via sms. Mas quando estão os dois, frente-a-frente, estão os dois tão... envergonhados? Muito virtual na minha opinião. A mim não me contentava.

Depois também há aqueles que não se conhecem de lado nenhum, mas A pede o número de B a C. E depois há ali uma tremenda troca de sms's a desejar mais do que amizade. E a troca de fotos? (Que continuo sem compreender...). Enfim, depois de uma estupenda relação virtual, encontram-se. Têm o seu momento, ou não (que podem ficar desiludidos...) E quem sabe? Ou ficam juntos durante um tempinho ou adeus e até à próxima.

No entanto, apesar da crise que existe no romantismo, também há quem confunda o conceito com "lamechice". Uma carta é bonito. 10 são demais. Um pedido de desculpas sincero? Fantástico. Um pedido de desculpas por tudo e por nada? Eu cansar-me-ia. Um amo-te dito no momento certo? Nada melhor. Mas quando dito vezes sem conta, perde o significado.
Sufocaria, com toda a atenção.
Contudo, há quem goste.

Enfim, melhor mesmo é o meio-termo.


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