sábado, 21 de julho de 2012

Bandas sonoras

A maioria das pessoas que eu conheço tem uma colectânea de músicas que lhes fazem lembrar alguém, que auto-intitulam de marcante em dado momento, e por aí em diante. E conseguem construir a sua própria banda sonora, com base do que quiserem ou não consigam esquecer da sua vida, leia-se passado.
Nunca fui muito dessas pessoas. Nunca associei uma música a uma pessoa. Nunca disse " Oh! Vem aí a nossa música"
É claro que há músicas que me foram dedicadas e que quando oiço me lembram de quem dedicou. Mas não é algo que considere meu. Nem nada que fosse constar da minha lista de reprodução.
Em música sempre fui mais espontânea. Se preciso de ser animada, venha música alegre! Se quiser ficar deprimida, venha música calma e triste e talvez deprimente! Se quiser estudar sem adormecer, venham Blasted Mechanism!
E se quiser recordar, venham as músicas de antes.
Mas tenho algumas quase excepções. Porque me lembram coisas que já passaram e que eu guardo com tanto carinho, como o "Homem do Leme" . Ou o "Aserejé". Ou o "Como o Macaco Gosta de Banana"!
Mas salvo as quase excepções, a minha banda sonora de vida podia resumir-se a um ser mutante. 
Se não fosse assim, acho que facilmente me aborrecia.

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