quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Private Post

É difícil perdermos um amigo. O momento em que sabemos que as coisas nunca mais vão ser iguais. Que o que passou, por muito bom que tenha sido, não vai ter repetição.
Que não há nada a fazer, além de ter que saber lidar com isso.
Mas chato chato, é quando aquela esperancinha, de que tudo o que está em cima 'passe', desaparece. 'Passe', como os autocarros! Se esperarmos, vem sempre algum. Que afinal, estávamos só pessimistas! Que as coisas vão voltar a ter cor.

É como tropeçar, e em vez de cairmos de joelhos, batemos com a cabeça no chão.
Mas comparações e metáforas à parte.
Não é fácil quando deixamos de pertencer às conversas. De estar nelas.
Quando percebemos que antes éramos os primeiros a saber da mínima novidade que fosse. E que agora, quando se sabe, é por acaso. Por um acaso reencontro.
E que, quanto a nós, a coisa anda mais ou menos igual.
Pior, é sabermos que faz falta.
Faz-me.


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