domingo, 23 de setembro de 2012

O meu tio Manel morreu. Estava abraçado à mulher com quem esteve casado toda a vida. E de repente, morreu. Eu não chorei. Acho que não vou chorar. Tal e qual como não o fiz quando a minha bisavó morreu.
Se gostava dele, claro. Como se gosta daqueles familiares mais afastados. Que vemos de ano a ano. Mais detalhadamente, há 15 dias atrás. E que esperava encontrar daqui a 1 ano, menos 15 dias.
A rir. Lembro-me que ele ria muito.

Sem comentários:

Enviar um comentário