Sinceramente, pensei que se tratasse de um romance qualquer. Mas não. Como a crítica do Daily Express diz, na contra-capa do livro, é "verdadeiramente arrepiante".
E a forma como Joanne escreve é cativante. No entanto, pede atenção por parte do leitor. É uma espécie de "Efeito Borboleta" literário. Relata a história de uma relação possesso-obsessiva de uma mãe para com os filhos. Cá para mim, tudo muito sádico. Contudo, viciante.
Deixo-vos com este excerto:
"Nós não nos iludimos, eu e a minha mãe. mas o jogo continua mesmo assim. Há muito, muito tempo que o jogamos; este jogo de astúcia e estratégia. Cada um de nós teve o seu quinhão de vitórias e derrotas. Mas agora chega a oportunidade de tomar conta do terreno - e é por isso que neste momento não me posso dar ao luxo de correr riscos desnecessários. Já assim, ela desconfia de mim. (...) Manifesta surpresa perante as prendas e o cartão. Também isto faz parte do jogo. Se não tivesse havido cartão, ela não teria comentado, mas dentro de dias viriam as consequências. E assim compensa respeitar as convenções. (...) Foi por isso que cheguei tão longe, claro. Dando sempre ao diabo o que é do diabo."
E a forma como Joanne escreve é cativante. No entanto, pede atenção por parte do leitor. É uma espécie de "Efeito Borboleta" literário. Relata a história de uma relação possesso-obsessiva de uma mãe para com os filhos. Cá para mim, tudo muito sádico. Contudo, viciante.
Deixo-vos com este excerto:
"Nós não nos iludimos, eu e a minha mãe. mas o jogo continua mesmo assim. Há muito, muito tempo que o jogamos; este jogo de astúcia e estratégia. Cada um de nós teve o seu quinhão de vitórias e derrotas. Mas agora chega a oportunidade de tomar conta do terreno - e é por isso que neste momento não me posso dar ao luxo de correr riscos desnecessários. Já assim, ela desconfia de mim. (...) Manifesta surpresa perante as prendas e o cartão. Também isto faz parte do jogo. Se não tivesse havido cartão, ela não teria comentado, mas dentro de dias viriam as consequências. E assim compensa respeitar as convenções. (...) Foi por isso que cheguei tão longe, claro. Dando sempre ao diabo o que é do diabo."
Joanne Harris
Hmmm... esse ainda não li! Vou ter de investigar isso... ;) , parece-me interessante...
ResponderEliminarAgora tens de ler o "Chocolate"... eheh! **