quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
Livro do mês #1 Retrato de Dorian Gray
Porque me decidi a ler, pelo menos, um livro por mês.
Porque tenho uma pilha de livros para ler desde Abril do ano passado. Sério. Uma pilha. É que veio a feira do livro, e uma pessoa olha para tantos livros a tão bom preço que não resiste.
Não resiste à curiosidade da história. Ao cheiro de livro novo.
' O retrato de Dorian Gray' cativou-me por 'já ter ouvido falar' e por (aprendi só depois) ser considerada a melhor obra de Oscar Wilde - dramaturgo do séc XIX.
Tinha a expetativa de um livro bem mais descritivo. Mas não o é. Apenas houve um capítulo que me aborreceu de sono. E bem no final.
A história é cativante desde o início. Os diálogos puxam-nos para dentro do livro. E a narrativa toma um rumo que ninguém, mas NINGUÉM está à espera.
É óbvio que é importante ter em conta o contexto histórico em que foi escrito. Penso que seja por isso mesmo dada uma introdução no início a Oscar Wilde como sendo " criador do movimento dândi, que defendia o belo e a beleza como um antídoto para os horrores da época industrial".
Essa obsessão pelo belo corre ao longo das páginas do livro, em frases como:
"A mocidade é a única coisa que vale a pena ter. Quando eu vir que envelheço, mato-me";
"Para mim a Beleza é a maravilha das maravilhas. Só as pessoas banais é que não julgam pelas aparências".
Para mim, uma das melhores cenas é sem dúvida o final.
É daqueles finais que eu fico sem saber bem o que autor quer transmitir. E que acaba por dar liberdade a quem lê de tirar a sua própria conclusão.
Se formos aos primeiros capítulos:
" Corpo e alma, alma e corpo - que mistério! Havia animalismo na alma, e o corpo tinha os seus momentos de espiritualismo. Os sentidos podiam requintar-se e a inteligência podia degradar-se. Quem poderia dizer onde findava o impulso carnal ou começava o impulso psíquico?"
Dorian, de certa forma, acaba por responder à questão na última página.
E agora, estou bem curiosa para ver o filme.
A história é cativante desde o início. Os diálogos puxam-nos para dentro do livro. E a narrativa toma um rumo que ninguém, mas NINGUÉM está à espera.
É óbvio que é importante ter em conta o contexto histórico em que foi escrito. Penso que seja por isso mesmo dada uma introdução no início a Oscar Wilde como sendo " criador do movimento dândi, que defendia o belo e a beleza como um antídoto para os horrores da época industrial".
Essa obsessão pelo belo corre ao longo das páginas do livro, em frases como:
"A mocidade é a única coisa que vale a pena ter. Quando eu vir que envelheço, mato-me";
"Para mim a Beleza é a maravilha das maravilhas. Só as pessoas banais é que não julgam pelas aparências".
Para mim, uma das melhores cenas é sem dúvida o final.
É daqueles finais que eu fico sem saber bem o que autor quer transmitir. E que acaba por dar liberdade a quem lê de tirar a sua própria conclusão.
Se formos aos primeiros capítulos:
" Corpo e alma, alma e corpo - que mistério! Havia animalismo na alma, e o corpo tinha os seus momentos de espiritualismo. Os sentidos podiam requintar-se e a inteligência podia degradar-se. Quem poderia dizer onde findava o impulso carnal ou começava o impulso psíquico?"
Dorian, de certa forma, acaba por responder à questão na última página.
E agora, estou bem curiosa para ver o filme.
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